Tantas vezes, sozinho quando eu vinha
Cruzando fontes, rios e pinguelas,
A natureza- morta em vivas telas
Sorrindo no momento em que se aninha
Emoldurando em luz – quem dera minha,
Trazendo em cada verso que revelas
A glória feita em flores tão singelas,
No campo em sedução, pomar e vinha.
E te via passar, u’a campesina
Mais bela do que tudo o que circunda.
No remelexo doce desta bunda
Eu percebia o gosto feito em mina
E uma vontade insana e mais profunda
Mais forte que este sol, já me ilumina...
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