Na morte há pouco mais de calmaria
Pra quem viveu a vida em tempestade,
Rogando pela paz eu já queria
Falar deste meu mundo em ansiedade
A vida nos permite esta alquimia
Aonde renascemos claridade,
Meu sonho, um pesadelo em fantasia,
Demonstra plenamente a crueldade
De quem não teve amor, mas disfarçando
Aos poucos, num sorriso foi matando,
O que fora ternura tão antiga.
Nos bares encontrando o lenitivo,
Vagando sem ter rumo, ainda eu vivo,
Só peço então que me ouça, minha amiga...
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