Minha alma ao perceber quanto é sutil
Minha alma ao perceber quanto é sutil
O canto enamorado de quem sonha,
Depois de ter passado por medonha
Estrada, tantas vezes, dura e vil,
Recebe este bafejo mais gentil
Da vida que promete ser risonha,
Deixando aquela senda tão tristonha
Em busca deste dia que previu
Uma alma que se mostra e se desnuda
Sabendo procurar qualquer ajuda
Que a torne então macia e bem mais calma
Viceja no calor de uma amizade,
Ao transbordar em paz e claridade,
Em ânima se mostra porque é alma.
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