Arroubos da paixão deixando rastros,
Os lobos tão selvagens caçam cios...
Desejos explodindo vão aos astros,
Os olhos que lhe miram são vadios...
Não sabe das disputas, altos mastros,
Misturam-se delírios, nervos fios...
O sol procura os seios-alabastros,
A neve se escondendo destes frios...
Passeia calmamente, nem percebe...
Da doce suculência que exubera
Por toda cercania desta sebe,
Numa avalanche louca, a natureza,
Espreita, num segundo, vira fera...
Na púbere menina, esta princesa..
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