Edna
Eternidade! Sonho dos mortais
Escombro sem sentido, sentimentos...
As regiões profundas, abissais,
Demonstram minhas ânsias e tormentos...
As sombras dos amores, espectrais,
Vagando por meus loucos pensamentos.
Abrindo seus caminhos, meus portais,
Espraiam-se na fúrias destes ventos!
Quem me dera encontrar a compaixão
De quem fora imortal pressentimento...
Fantásticos meandros da paixão,
Devorando, ignorando resistência,
Amor em desespero bate lento...
És minha razão, Edna, de existência!
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