Nos mares que prometes, tempestades...
Crateras e serpentes se entrelaçam.
Amaste sem segredos, veleidades...
Dois seres inauditos já se caçam...
Na cama que prometem claridades,
Os olhos desejosos, nem disfarçam...
Roçam-se demoníacas verdades
Os dedos sequiosos mares passam...
Se interando de tudo, sede exposta,
O rumo, então, perdido vai ao caos...
Salivas misturadas, mar e costa,
Os mares naufragando vastas praias...
Invadindo universos, vai ao Laos,
Nos segredos que escondes, tuas saias...
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