Quando virás? Embalde peço ao vento
A resposta que sempre me repete...
Vasculho meu olhar no firmamento,
Estrelas, profusão, tanto confete!
Minha jangada busca meu sustento,
Ao peixe aprisionado não compete
Qualquer uma esperança; mas eu tento,
Desesperadamente. Dor reflete
Cada momento triste, solidão...
Me esperanço, pergunto, mas inútil...
Nessa luta perdida, sou em vão...
Quando virás? Pressinto que jamais...
Pode até parecer pergunta fútil,
Mas sem essa resposta, cadê paz?
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