Os seixos e sementes, rio e mar...
Nas cachoeiras, pedras, belo véu...
O brilho refletindo esse luar.
É como mergulhasse, inteiro, o céu.
Percebo o manso vento devagar,
Fazendo uma oração. No meu pincel
Desenho a natureza a namorar,
Cupido se transporta p’ro papel...
Em toda a claridade desta cena,
Amantes pirilampos e corujas...
Meus dedos derramando minha pena
Por sobre as entidades da floresta.
Descrevo, mau pintor, em garatujas
A flora, a fauna, todas nesta festa...
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