Eduarda
Nos teus níveos sorrisos, as promessas...
Sultana que escraviza um coração!
Meu mundo transtornaste e não confessas,
Rastejo te implorando teu perdão!
Tantas vezes, a vida prega peças
É preciso encontrar um guardião.
No meu flácido rumo, não me peças
Que deixe de prestar tanta atenção.
Não posso caminhar sem os teus pés.
Não posso respirar sem o teu ar...
A vida não perdoa: és meu convés!
Guardiã dos desejos e delírios...
De que vale, sem frutas, meu pomar?
Sem jardim, Eduarda, p’ra que lírios?
Eduarda: Próspera guardiã, benfeitora rica
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