Iolanda: Violeta
Por vezes esperei felicidade,
Tantas manhãs perdidas sem ninguém!
Queria teu amor; isso é verdade,
A paz tão esperada nunca vem...
Olhava para os lados... Quero alguém!
Mas a vida negava a claridade;
Meus olhos procurando, nada além!
Não posso nem sequer sentir saudade?
Embalde, tantas noites sem perfume,
Quem dera te sentir doce lavanda.
Repetindo, a toda hora, meu queixume...
Meus olhos esperando na varanda,
Uma violeta resta sob o lume.
Mas quando enfim virá a minha Iolanda?
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