Irene: Pacífica
Quantas vezes na guerra e na saudade,
Trincheiras diferentes ocupamos.
As armas mais diversas que enfrentamos
Jamais nos esconderam claridade...
Palavras mal usadas, na verdade,
São armas que no fim, sempre que usamos,
Ferem-nos, nos maltratam e nos cortamos...
Depois de tantas lutas, liberdade!
Mas, como viciado não resiste
À distância daquilo que vicia,
A noite que retorna encontra triste
Amor que se transforma, mas perene...
Depois de tanta guerra, novo dia,
Procuro me aninhar, teu colo, Irene...
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