Indignos os delírios que inda trago
Almejando a saída que não vi,
Vivendo a poesia que há em ti
Quem dera pelo menos teu afago.
Alego por defesa, mero lago
Aonde em águas mansas me perdi
Enquanto a correnteza em que vivi
Meu mundo se inundando, enfim me alago.
Heréticas mentiras, nada além,
E quando a realidade me convém
Expondo este vazio que sou eu.
Apreendo com meus olhos raras luzes,
E enquanto tal beleza; reproduzes,
Meu mundo num ocaso se perdeu...
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