Não sendo aos olhos teus; um velho anseio
Vibrando de alegria; um templo eu crio,
E deixo para trás qualquer receio,
O mundo mais feliz; já fantasio.
E quando percebendo aberto o veio,
O coração distante, em vão, vazio
Nas cordas da viola que ponteio,
A sensação divina; eterno estio.
Ascendo aos Teus caminhos e veredas,
E Te agradeço sempre o que concedas
A quem se fez ovelha, manso e probo.
Não quero ter nas mãos a faca e a foice
No olhar tão vingativo, a sorte foi-se
Deixando no lugar, pastor e lobo...
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