Minha dor, companheira predileta,
Volta e meia disfarça-se esperança.
Quando penso que não, a dor avança
Ressurge violenta e vem completa...
As noites que passei, bolero e dança,
Sem ela, minha amiga tão dileta;
Se foram... Nem ficaram na lembrança...
Sem ela não seria mais poeta!
A cúmplice constante nunca parte...
Resiste ao tempo, segue todos passos...
Fiel nunca abandona, fortes laços!
Não deixa de cumprir, com gênio e arte,
Meu destino feroz, Nem nos abraços,
A dor me deixa; nunca me reparte!
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