Quisera ser por certo racional,
Não pude, nem prefiro ser assim...
Amor que me maltrata, um ser fatal,
A noite adormecida chega ao fim...
Quem dera descobrisse mais leal
Aquela que levou o meu festim,
Quem fora fantasia, carnaval,
Vai agora acendendo o estopim!
Se fui frágil, sou ágil, não me alcanças...
Nas lutas que passei, audazes danças,
Restaram tão somente esse cansaço.
As horas já dormidas, teu abraço...
O rosto que estampaste num retrato,
Traduz num só delírio nosso quarto!
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