Tantos medos, sem te ter... És salvadora!
Essa porta entreaberta, a da saudade,
Permite adivinhar a mocidade
Esquecida num canto, redentora!
Não mais te esquecerei, jamais se fora
Quem me riscou os olhos, realidade!
A vida essa poeta e escritora,
Descreve seu lindo arco... Quem há de
Negar a sua força desmedida.
Caçar os teus destinos minha amada...
Verter os meus sentidos, incontida
Fera, que não me pede e perde nada...
Sem teus manejos, perco rumo e estrada.
Que seria de mim sem ti, ó vida!
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