Minhas lágrimas caem, são mendigas...
Imploram por teu beijo e tua boca.
As flores que murchamos, são antigas,
A vida que passamos, deixas louca!
Nos caminhos plantaste urzes, urtigas.
Minha voz, de implorar, ficando rouca.
Marinheiro, naufrágios, mas nem ligas.
Restou de tanta luta, luz bem pouca...
A minha namorada, minha amada,
Nas portas d’ilusão, perco meu mar...
Não espero teus ninhos, braços, nada...
Teus caminhos perderam-se... Amar...
Abra teus braços, dê-me esta ansiada
Manhã. Não me canso de esperar!
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