Ouço, distantes, belos violinos...
Seus sons invadem toda minha vida..
Recordando meus velhos tempos... Hinos
Cantados por suaves vozes... Lida
Diária em busca de límpidos destinos.
A morte não deixou de ser sentida
Companheira fiel, meus desatinos...
Vida longa, arrastando a mão perdida...
Quem dera, violino, não parasses...
As cordas que traduzem fantasias.
Casas iluminadas, meus disfarces
Se escondem nas esquinas e nos dias...
Meu amor, por favor, nossos enlaces
Se repetem ao som das melodias...
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