Nas minhas hemorrágicas saudades,
Nas minhas verborrágicas canções.
As noites foram trágicas verdades.
As dores deram túrgidas sanções...
Ascensão e declínio, veleidades...
Nas manhãs um fascínio, soluções!
Meu amor longilíneo, tantas tardes...
Mas conheci declínio sem perdoes!
Essa penumbra histórica me seduz,
Toda minha retórica desfaz...
A minha dor teórica reluz...
Nos olhos teu martírio já me traz
A porta do delírio que não nego.
Esperanças dos lírios que carrego!
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