Aonde poderia em paz a criatura
Encontrar o remanso aonde se fez luta,
Minha alma sem cuidado, apenas já reluta
E vive amargamente a insânia da procura.
Enquanto a noite cai e o frio então perdura,
A solidão atroz, o amor em força bruta
Hermético eremita adentra em sua gruta
Sabendo mais distante a paz feita em ternura.
Assim a cada dia enfrento os descaminhos,
Os olhos entre vãos, dos medos são vizinhos
E sinto na amplidão, brilhantes astros; sóis.
Quem dera fossem meus, eu poderia ter
A doce imensidão do mundo em que o prazer
Amantes; já transforma em loucos girassóis...
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