Putrefação de uma alma expressa agora o fim,
Convulsa tempestade adota a humanidade
Satânico prazer cruel, enquanto invade
Espalha farto abrolho em árido jardim.
Distante da esperança, a voz de um querubim
Clamando pela paz, chamando à realidade
Enquanto em vã tolice, um ser que se degrade
Ditando solitário o que não sabe enfim.
Perdoe-me Senhor, se tanto magoei
E tanto descumpri a Tua santa lei
Pensando na alegria, apenas nada mais,
E agora quando a morte exala seus odores
Aonde imaginara ainda colher flores
Encontro em meu retrato imagens tão venais...
No comments:
Post a Comment