Cadáveres no chão, exposta em guerra
A vida não valendo o pão sequer o vinho,
Caminho em solidão; no vago já me aninho
E o coração guerreiro, agora a paz encerra.
Enquanto desfilar a morte sobre a Terra
Deveras cabe a nós em forma de carinho
Saber o quão é bom chegar bem de mansinho
Deixando para trás, a dor imensa serra.
Quem sabe esta mortalha usada sem clemência
Um dia se transforme e trague a paciência
Na convivência plena ensinamentos vários
Além da complacência a luz guiando os passos,
Aprendo a respeitar do próximo os espaços
Meus aliados são antigos adversários...
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