A voz da morte açoda em plena tempestade
A sorte se perdeu em meio aos vãos tormentos
Aonde inda pudera em tolos pensamentos
Apenas o vazio agora inda me invade...
Sabendo da esperança, amarga e fria grade
Ouvindo mais distante; apelos e lamentos,
Pudera ter a paz, ao menos por momentos,
Talvez eu nunca visse a luz que me degrade.
Espero em ansiedade; a dor, supremo infausto
Entregue ao seu domínio, aguardo este holocausto
No qual me fiz cordeiro, insânia em plena fúria.
Do todo que vivera; encontro a solidão
E nela mergulhando ao ver esta amplidão
Minha alma apodrecida, aguardando a paz. Cure-a!
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