Espero quem demonstre uma vontade
De ter um amanhecendo um belo sol,
Mergulho no vazio do arrebol.
E beijo sem certeza a realidade.
Quem dera se tivesse liberdade
Roubando dos teus olhos o farol,
Porém qual fora um simples caracol,
Escondo-me ao ver a claridade.
No quarto este abandono se repete
E quanto mais ausente mais confete
A festa nunca pára nem se adia.
Rondando o velho leito de um demente
O sonho sem sentido se pressente
E mata o que pudera fantasia...
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