A minha poesia estando morta
Há tanto que não posso disfarçar
A velha liberdade a se alcançar
Esconde-se detrás de qualquer porta;
Minha alma a quem saudade não importa
Teimando com os raios do luar
Deixando-se entre tantas; carregar
Em meio aos vendavais já não comporta
O tempo de viver que se transmuda
Nem busca no presente alguma ajuda
Esgota-se em si mesma e morre só.
Aonde poderia haver um brilho
O peito de um estúpido andarilho
Prefere o velho trilho, exposto ao pó...
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