Quando eu vejo a couraça que me dava
A impressão de ser forte, já quebrada.
A vida que alegrias me negava,
Num canto solitária, abandonada...
Minha alma transtornada, enfim nevava;
A dor que se mostrava disfarçada,
Tão calmamente vinha, aproximava...
Minha rosa dos ventos tresloucada.
A carne exposta, sangram os meus dentes.
A voz contida, quieto, nada falo...
Todos cantos que tento, são dementes.
A morte s’aproxima, dói o calo...
Os meus restos expostos sob couraça,
Meus ossos, os meus nervos u’a carcaça!
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