Amando o temporal que nos destroça
E tendo sob os olhos no horizonte
A morte que insensata já desponte
Fazendo da ilusão medonha troça,
As farpas entre os dardos atirados
Venenos desta vil zarabatana
Enquanto a realidade desengana,
Os dias entre nuvens traçam fados
Medonhos e talvez neles perceba
Um rastro de ilusão ainda viva,
E quanto mais a história sobreviva
Na multiplicação da espúria ameba
A sorte se desenha em luz sombria
Enquanto sortilégios vãos, desfia.
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