AS CONTAS DO QUE EU
DEVO 066
As contas do que
devo ora se vendo
Na desvairada senda
em tempestade
Enquanto o dia a
dia se degrade
Na face de um temor
em tom horrendo,
E quando outro
momento; em vão, desvendo,
Procuro inutilmente
a liberdade
Ao menos se desenha
nova grade
E o tempo
transformando cada adendo.
Repastos neste
encanto que não veio
O todo se desenha
em tal receio
Que nada mais
traria alguma sorte,
E vendo a luta além
quando desponte,
Esqueço meu caminho
no horizonte
Sem nada que de
fato me conforte...
MARCOS LOURES
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