BELEZA ENGANOSA
Beleza ora enganosa
nada vale
Apenas reproduz a
velha farsa
Da sorte imaginosa
que disfarça
O quanto em sortilégio
a vida exale,
E quando se
aproxima e sempre cale
A forma mais audaz
enquanto esgarça
Tornando alguma
fonte atroz e esparsa
Invés da
cordilheira, o frágil vale.
Não queiro
acreditar em tal falácia
E mesmo quando
possa alguma audácia
Expressaria o peso
de uma fútil
Noção demasiada
tola e frágil,
Porém a cã se volve
bem mais ágil
E mostra o belo
palco ao fim, inútil...
Marcos Loures
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