OS BRILHOS DO
FUTURO
Envolto pelas
sombras do que há meses
Pousasse em cada
sonho quando quis
Vencer o desafeto e
ser feliz
Deixando para trás
diversas reses,
E nada do que possa
doravante
Moldara o quanto eu
traga, inusitado,
O mundo noutro
engano do passado
Apenas nova farsa
entoe e cante,
Navego neste mar, a
solidão,
E bebo cada gota do
que há tanto
Pudesse imaginar,
mas, desencanto,
Ecoa dentro da alma
a negação,
E o sonho se desfaz
em pesadelos,
Os brilhos do
futuro? Posso vê-los?
Marcos Loures
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