MOVEDIÇO
Vacilante momento aonde
eu pude
Sentir a violência de
um passado
A cada nova farsa;
mais ousado,
Enquanto realidade
tanto ilude,
Servindo o quanto
pude ora amiúde,
Vestígios do meu
mundo lado a lado,
Espero a cada
engano o desolado
Sentido aonde o
passo enfim transmude,
Escalo meus afãs e
vivo apenas
Colhendo as minhas ânsias
mais serenas
Embora me condenes
e sei disso,
Apresentando escusas
incabíveis
Preparo sonhos
rotos e impossíveis
Pisando num terreno
movediço...
Marcos Loures
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