Imensa Fera
O mundo que percebo
em turbulências
Domínio aonde a insânia
estabelece
A farsa renegando
qualquer messe
Envolto por venais efervescências,
Enquanto imaginar florescências
A morte prevalece e
nada tece
Senão à própria fúria
que obedece
Grassando sobre todas as potências,
E o vasto vendaval
em fogo e chama,
A luta se traduz
enquanto clama
No fim de todo
sonho que inda houvera,
Após esta eclosão de
cinza e lava,
A tosca humanidade,
tola escrava,
Entrega-se ao furor
da imensa fera...
Marcos Loures
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