ETERNIDADE...
Dormira, tantas vezes,
neste ignaro
Caminho pedregoso
aonde um dia
Vestindo a mais temível
fantasia
Levaste ao tão
completo desamparo,
E quando com a
morte hoje deparo,
Encontro o quanto
outrora poderia
Jazer numa alma
insana em utopia
E vejo meu imenso
despreparo.
Não quero outro
momento em regozijo,
Apenas a verdade
enfim exijo
E o preço que ora
pago? A decepção.
Há tempos me
vendeste esta mortalha,
Enquanto o próprio tempo
é vil medalha
E eternidade é
torpe podridão...
MARCOS LOURES
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