Meu Pai, não me castigues com furor,
Tenha misericórdia, pois, de mim.
Me cure, já que fraco, sou assim;
Minha alma está sofrendo; Meu Senhor...
Salva-me ,pois, benigno és, caro Pai...
E quem te louvará, sem t’as lembranças,
Molho todo meu leito, choro, avanças...
Meus olhos consumidos, mágoa vai...
Envelheço-me, luto com gentio;
D’iniquidad’ afasta-me, meu Deus.
Pois sei que bem ouvist’ os prantos meus,
Teus ouvidos das súplicas que envio
Sei que estão tão plenos e completos...
Que todos inimigos se envergonhem,
Num momento, contigo, Meu Pai, sonhem,
E que possam trilhar caminhos retos...
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