Sim, nada mais sincero que teu não,
Aprendi que viver sem ter promessa,
É como conviver sem dor ou pressa,
Na falta de sentido e de razão...
Deixei as minhas sílabas em vão,
Passei por essa via tão expressa,
Desconhecendo ritmo que se meça
Na dança que começa no salão...
No sal da festa, fresta dessa porta,
A moça estreita a teta, nem me importa,
Queria ter a boca dessa noite;
Deixando minha marca num pernoite;
Mas corta lábio sábio, faz açoite;
De quem nunca queria ver tão morta...
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