Vindo lá, do sertão, da minha terra;
Onde cantam segredos, passarinhos...
Lá, onde sol e lua fazem ninhos,
Onde o cio brotando, vem e berra.
Nos gemidos sutis, a noite cerra
Os olhos e permite mil carinhos,
Dos grilos e corujas nos alinhos
Noturnos, nova vida, velha a serra...
Trazendo minha rústica esperança,
Lavada a cada sonho de criança.
Renovando segredos de minh’alma...
Talvez seja por isso, tanta calma;
Natureza conheço, como a palma
Da mão que acaricia, mas avança!
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