Quando pensas fingir, sei do teu jogo...
Disfarças não enganas quem conhece
Teus beijos, alegria duma prece.
Quando finjo temer, peço, num rogo
Que perdoes meus erros, queima o fogo
Ardendo meus sentidos, ator cresce
Nos engodos, mentiras, como houvesse,
Realmente tristezas. Como o sorgo
Cultivo tais mentira, que me dizes.
Nos meus portos, procuro por veleiros,
Mas, insana, por vezes, contradizes
O que sempre parece meu naufrágio,
Mas, no fundo, jamais são verdadeiros.
Mas compensa pagar esse pedágio...
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