Caindo a noite, pântanos brilhando...
As almas subiriam para o espaço.
Azuis com as tristezas carregando,
Não deixam testemunhas nem um laço...
As horas enlutadas vão passando...
A solidão e o medo, meu cansaço...
As almas ao subirem, já deixando
A noite onde mergulho e me disfarço...
As luzes azuladas trazem medo.
A morte se refaz nesse segredo,
Quem são? Por quê? Ninguém responderá!
Mistérios d’existência ficam lá,
Nas almas que fugiram do degredo...
Meu amor, porventura, onde estará?
No comments:
Post a Comment