Ieda: Favo de mel
Tantas vezes deixado sem carinho,
Nas ruas e nos bares, solidão!
Madrugadas passadas tão sozinho,
Enlouquecendo, rasgo o coração!
Quem sempre alçou seu vôo, passarinho,
Ter que ficar na espreita do perdão?
Amor assim dantesco, um ser marinho,
Precisa urgentemente solução.
Nem em todas as ruas das metrópoles,
E nem nessas bodegas, botequins,
Encontro a salvação sutil da própolis.
Estrada que me sobra é mais cruel,
Meios se justificam pelos fins?
Onde se esconde Ieda, favo e mel?
No comments:
Post a Comment