A cosmopolitana poesia
É feita em farsas simples, toscamente;
Remetendo ao vazio tolamente
Qual fora praga atroz já se procria
E enquanto o Velho Olimpo se esvazia
Ocaso destruindo cada mente
Quando a morte desta arte se pressente
Nos olhos dos beócios a alegria.
Mortalha que inda teima em algum brilho,
Não vejo em meu ocaso alguma luz
O tosco quando em tosco reproduz
Diverso do caminho que ora trilho
Não deixa que se veja no futuro
Além de um tempo amargo, tolo e escuro...
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