Convulsionado espaço que freqüento
Enquanto em solilóquio nada vem
Senão o mesmo etéreo e vão ninguém
Ao qual eu permaneço sempre atento,
Vivendo o que me resta em sofrimento
Angustiosamente a mente tem
Mistérios que deveras só contém
Quem usa vez em quando o pensamento,
E em tal discernimento sei vazios
E neles retornando aos desafios
Antigos da existência que se busca,
Esbarro nas mentiras e trapaças,
Até quando distante e alheia; passas
A luz que emanas forte, vejo fusca.
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