Sem termos nem perguntas, de que vale
A vida se não fossem os anseios
E neles embutidos meus receios
Por mais que muitas vezes nada fale,
Nas mãos o que deveras não embale
E embace o pensamento em novos veios
Meus olhos não permitem ser alheios
Enquanto outra verdade não escale,
Ausente de respostas; sigo em vão
E embora muitas vezes, negarão
Persisto na procura e não me canso
Fartando-me da angústia do querer
E tanto quanto eu possa percorrer
A tempestade longe do remanso.
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