Oceanos bravios e as procelas
Repetem velhas cenas do passado,
Aonde se mostrasse abandonado
O mundo reproduz diversas telas
E nelas entranhadas torpes celas
Aonde se pensara em luta e brado,
O quadro noutro quadro disfarçado
Impede outras visões deveras belas.
Um carrossel reflete a humanidade
Que segue em contraluz o próprio rabo
E quando do futuro der o cabo
Voltando ao que já fora ora se invade
E mata o seu porvir com o pretérito
E crê que nisto existe qualquer mérito.
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