A Terra outrora grávida parindo
Espécies tão diversas não sabia
Que quanto maior fosse a fantasia
A queda noutra cena se fluindo.
Refém do próprio filho que quis lindo,
E nele com encanto e com magia
A mãe agora em trágica agonia
Percebe o seu futuro, mero e findo.
Qual Nero eviscerando a genitora
Humanidade esboça um ato igual
Achando ser deveras tão normal
Quão tosco o original deveras fora
O homem também busca esta uterina
Visão da Terra mãe, outra Agripina.
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