Os Deuses tão nefastos, rudes seres
Espúrias garatujas do passado
Ainda resistindo vejo ao lado
Dos tantos delicados vãos poderes,
E quanto mais detalhes perceberes
Verás no olhar escuso deturpado
O sonho que pensara emoldurado
Entre as diversas luzes do quereres.
Argutas caricatas e medonhas
Enquanto com planície e vale; sonhas
Imensas cordilheiras, altas serras
Defronte ao teu espelho esta figura
Amarga e inconseqüente se afigura
E o sonho – ser feliz, agora enterras.
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