Vibrando com as cordas deste pinho
Num mesmo e tão igual diapasão
Encontro em desafio a solução
E sigo noutra senda mais sozinho,
Compondo ou recompondo o velho ninho
Eu sei das desventuras que virão
Embora ao perceber novo verão
Inverno retornando de mansinho,
Astuciosamente o gelo invade
E tendo no final opacidade,
Hiberno a fantasia e me transtorno,
Do quando não devia já retorno
E trago em minhas mãos outra fornada
Da sorte há muito tempo embolorada.
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