Ao falar dess’amor que tu me negas,
A morte vaticino, perco a paz...
Não quero parecer, mas sou piegas.
A vida é conseqüência que se traz
Dos sonhos e esperanças. Nas adegas
Da minha alma, um só vinho tanto apraz..
Minhas noites, meus medos que navegas,
Morrer sem teu amor, serei capaz!
Na tarde solitária, sem notícias,
Os ventos, tempestades, são primícias...
Não te verei jamais, Ó doce Lara...
Teus olhos sorridentes, ironia...
A noite que perdi pensei, podia,
Amanhecer teus braços, noite clara...
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