Cartas jogadas sorte desafio...
Nos dados, rodam, giram... Nas roletas,
Olhos negros, vermelhos. Sina, cio...
Tudo passando, luzes violetas...
Estás distante, estática. Me fio
Nos lunares lunáticos...Lunetas
Mirando espaços; louco tempo, estio.
A sorte não bafeja, lambo as tetas
Da ganância; mas falta puro leite.
Não há sequer ninguém que isso aceite,
As cartas viciadas gritam não!
Espero o final, lento inexorável,
Quem me dera tivesse mais amável,
A lança que perfura o coração!
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