Hora morta, a vida não mais repete,
Os meus sonhos dividem pesadelos...
As minhas cartas voltam, restam selos.
O tempo atroz, distância me remete...
As festas que passei, quero o confete.
Teus olhos inconstantes, quero tê-los.
O poder de esquecer, ou convertê-los,
A dor de não saber a mim compete...
Hora morta; procuro, pela sala,
Os rastros, passos, nada tenho... Cala
A noite; mergulhando no passado,
Agonizo... Granizo traz estio.
Mas meu coração, fraco, sente frio...
Nesta hora morta, estou desesperado...
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