O mar crispando, louco, traz a fúria,
As ondas arrebentam nessa areia...
Não respeitam sequer qualquer lamúria...
Nas virações, um canto mais divino,
D’outras ilhas. Ouvindo essa sereia,
Perco qualquer sentido, vou sem tino...
Ondas do mar, naufrágio e tempestade...
Errando, sem poder encontrar porto;
Meu barco navegando, um sonho morto:
Onde encontrar a tal felicidade?
Meus medos, minhas dúvidas, verdade
Jogada nesse vento, vivo torto.
Nas procelas, vencido, quieto, absorto.
Procuro teu caminho, tempestade!
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